segunda-feira, 19 de novembro de 2012

séries que todo mundo já viu

Esse lindo feriado foi muito produtivo no quesito amolecer a bunda no sofá. Atingi o objetivo não programado de começar a assistir e alcançar a segunda temporada de 3 séries completamente distintas entre si. São elas:

How I Met You Mother
Lilly, Marshall, Ted, Robin e Barney

Alguém já tinha me falado dessa série um tempo atrás e eu só pensava nela como "aquela com o grandão de  Freaks and Geeks (Marshall) e com a nerdinha de American Pie (Lilly)". De qualquer forma, é uma comédia de 20 minutos, em que ouvimos um pai (Ted), em 2030, contar a seus filhos histórias de sua juventude e - acredito, em algum momento - como conheceu a mãe deles. Tirando essa excentricidade, tudo percorre o curso comum das comédias estilo Friends-Seinfeld-That70sShow. Tem local de encontro para desabafarem suas amarguras de classe média, tem casal fofo que a certa altura termina e põe em jogo a fé no amor perfeito, tem casal mal resolvido que vive se desencontrando, acaba ficando junto (mas que acho que não vai acabar ficando junto) e tem o cara mala solteirão convicto metido a engraçadão e cheio de teorias sobre a vida, as mulheres, o visual ideal, o emprego certo e que eu deveria odiar, porque ele é tudo o que sempre abominei como ser humano.

<3 Awsome!


Mas Barney é incrível! 



Porque alguém que é brega o suficiente pra tocar Bon Jovi com orgulho E ir de Iceman a uma festa a fantasia merece meu respeito.
*You Give Love a Bad Name vai ficar eternamente na minha cabeça*














Breaking Bad

O enredo desse seriado é tão absurdo que foi preciso muita insistência do meu marido pra eu assistir com ele. Gênio da Química (Walter White) leva vida como professor de Ensino Médio (ou o equivalente nos EUA) e, para completar o orçamento, como caixa de um lava-rápido. É casado com uma loira bonitona (Skyler) que está grávida dele e juntos os dois já têm um filho com paralisia cerebral (Walter Junior). Um dia passa mal, é levado ao hospital e é diagnosticado com câncer no pulmão em estágio avançado (mesmo sem nunca ter fumado, veja só). Seu cunhado (Hank) é um agente de investigação antidrogas e o leva para uma batida a um bunker onde é produzido metanfetamina. Avista então um ex-aluno seu (Jesse Pinkman) fugindo do local. A grande ideia que Walter tem (já tendo visto antes a quantia de dinheiro que os traficantes conseguiam levantar com a droga) é, em conjunto com Pinkman, que conhece o negócio, fabricar metanfetamina, vender e deixar dinheiro pra família, que até esse ponto não sabe que ele está doente.

A corrida maluca logo no primeiro episódio dentro dum trailer no deserto, com dois traficantes na parte de trás morrendo com o gás tóxico que ele fabricou momentos antes pra se livrar deles, Pinkman com a cara desfigurada de tanto apanhar no banco da frente e ele dirigindo só de cueca é algo inclassificável.

As fórmulas "mágicas" de Walter me lembram muito Michael Scofield em Prison Break: o estilo MacGyver de viver a vida.


Mad Men

Essa daqui é na verdade um Vale a Pena Ver de Novo. Marido resolveu assistir e eu não consigo resistir ao clima anos 60 em nenhum momento da vida. E Mad Men é deliciosa. 

Porque a música de abertura é um chiclete, mesmo sem palavras, porque Don Draper é um filhodaputa charmoso pra cacete e todos amam Don Draper, porque a gente quer todos os vestidos da Betty Draper, porque a gente quer ficar com os lábios da Joan quando usa batão vermelho, porque a gente vê a Peggy perdendo o medo de ser ela mesma e se identifica, porque é adorável odiar Pete Campbell, porque Roger Sterling também é um canalha, mas é ótimo, porque Bert Cooper me ensinou a quando ficar poderosa exigir que as pessoas tirem os sapatos para entrarem na minha sala/ casa (eu poderia fazer isso agora, mas esqueço/ tenho fadiga). Porque tudo isso se passa dentro de uma agência de propaganda e eu trabalho em uma agência e queria trabalhar na Sterling Cooper (não, não queria). 

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