eu fui lá.
porque sabia que era o penúltimo dia, me senti na obrigação, estando quase todo sábado tão perto.
e o que fui pensando enquanto estava lá é que:
1) arte abstrata às vezes passa por pura decoração
2) pessoas deveriam ir mais a exposições sozinhas (introspecção em vez de falação)
3) a intenção do artista vale de alguma coisa? ou pensar em termos simbólicos ou esquemáticos faz mais é desviar de uma possível catarse?
4) símbolos e esquemas são legais e apaixonantes - quando você os conhece
5) quanto mais tento saber, mais me sinto idiota por querer exprimir opiniões
mas tudo isso aí pode ser só abobrinha. então tá.
Ttéias - Lygia Pape (2009) |
grandes impressões sensoriais diante das Ttéias. sensações porque é o que elas causam, ou por ser uma obra conhecida? dou de ombros, não sei.
essas sem título, de 1957. nanquim sobre papel. (na verdade, haviam 6 e não sei se eram essas aí que estavam na exposição. mas a ideia é a mesma)
escrevi:
"listras, recortes que não se encaixam propriamente.
Remendos, espaços grandes demais, espaços aos quais os recortes não conseguem se acomodar, espaços vazios, listras que perderam sua continuidade, blocos que se encaixam em buracos e eles mesmos têm seus vazios." SEM TÍTULO
o problema na gente achar que manja de alguma coisa, é que inevitavelmente a gente soa/ age/ fala como um idiota. e às vezes sou idiota dentro dos meus próprios termos.
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