até 1º de abril, na Cinemateca |
Exposição na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, pela qual estava morrendo pra ir. Domingo, depois de muita combinação, fui.
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Começa pelo folheto tosquinho, com um monte de propaganda -- o que poderia ser um souvenir bonitinho, acabou virando sucata. Aí você passa por uma sala com uma fila de milhas de comprimento, formada por pessoas que, aparentemente, não têm DVD player em casa [brinks à parte, ver os filmes na tela grande deve ser bem bonito, mas... né?] e chega no pavilhão [?] da expo. De cara, um balcãozinho improvisado vendendo o livro "Fragmentos" (que contém páginas de diários e cadernos escritos pela própria Marilyn Monroe) e uma camiseta rosa safada com o nome da empresa "Admirável Entretenimento" estampado.
Vale comentar que essa admirável trabalha, como diz no site deles, com "o marketing cultural como ferramenta de comunicação e relacionamento. Enquanto toda propaganda é uma promessa para o público, nossos projetos são a entrega real e concreta de uma experiêncial (sic) de valor intangível. Uma verdadeira experiência."
Texto muito bem escrito, por sinal. =B
Aí você entende porque dá a impressão que não houve um cuidado com a seleção do que seria exposto ali. Nem com a disposição das obras ou destaque das fotos, nem com a luz do ambiente (quem consegue ver foto com um gigarreflexo de espelho?), nem em realizar um roteiro pra compreender melhor alguma coisa daquilo. Talvez porque não tenha havido mesmo. Qualquer coisa que tivesse a cara da Marilyn, pá, tava lá. Ou que não tivesse, porque ninguém entendeu aquele trio de quadros em branco... Arte conceitual em "Quero ser Marilyn Monroe"? Um pouco descabido, acho.
MAAASSS, tivesse a curadoria sido melhor, isso seria só detalhe.
Aí tem a galera que visita. Gente bem especial. Tem aquela história do povo que vai viajar e só estica o bração pra tirar fotos de si mesmo em frente a alguma coisa dita importante. Enough said.
Fossem só as fotos da loira (as fotos eram lindas, incríveis), melhor distribuídas, com textos vindo de pesquisas mais bem elaboradas, numa iluminação mais intimista, teria sido lindo. Quem conhece a história dela sai decepcionado. Quem não conhece, permanece na ignorância.
Mas com fotos pra provar que estava lá.
Onde?
Cinemateca Brasileira - Largo Senador Raul Cardoso, 207
Descendo no Metrô Vila Mariana, o ônibus 476G-10 (sentido Ibirapuera) te deixa lá.
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