
Interlúdio é um filme noir em que Ingrid Bergman é escolhida pela Agência Secreta americana, por ser filha de um espião nazista, para uma missão no Rio de Janeiro. A missão consiste em se infiltrar na casa do líder de uma organização nazista e amigo de seu pai. Quem vai convencê-la a fazer parte da espionagem é Cary Grant, um agente que tem certos problemas para se relacionar romanticamente, mas, é claro, apaixona-se por Ingrid. Ela, por sua vez, é uma garota perdida que se charfuda na bebida. Ele a leva para o Rio e começam um caso. Porém, o tal líder nazista (Claude Rains) do qual ela tem que se aproximar era apaixonado por ela. Se isso facilita sua missão de espiã, também estraga o idílio amoroso com o homem que ama. Se ela também havia parado de beber como prova de que estava se "regenerando", Grant não acredita que ela seja capaz de mudar. Ingrid acaba casando com Claude Rains e tem agora que enfrentar o ciúme e a desconfiança da mãe dele.
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Palácio Monroe, na Cinelândia, onde os agentes armavam seus planos contra os nazistas. Esse palácio não existe mais, foi demolido em 1976, apesar de ter sido tombado. |


Antes de ver o filme, não sabia que a história se passava no Brasil - não que isso contribua para ou diminua a trama, poderia se passar em qualquer lugar. Mas adiciona interesse em observar detalhes que eles se apegaram (o calor retardado no Rio, que supostamente dá muita dor de cabeça em Ingrid) e outros que ganharam licença poética (com esse mesmo calor, todo mundo na casa de Rains dormia com pijama comprido e cobertas BEM grossas). De qualquer forma, esse é um dos melhores do Hitchcok, prende a atenção, deixa a gente completamente tenso e tem Cary Grant, sempre ótimo. Mas o melhor do filme é Ingrid Bergman sendo bêbada. E ela está absolutamente linda!
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