segunda-feira, 27 de junho de 2011

crise dos 100 anos

Vira e mexe, tenho uma crise existencial do tipo: que diabos eu faço nesse mundo? E talvez eu esteja entrando nessa de novo. Hoje, com relação a trabalho e o que de bom ele traz pra humanidade. E com o meu querer estudar algo que realmente me fascine e que seja um sopro de alegria e êxtase para minha pessoa.

No meio do ano passado, comecei a fazer pós em História da Arte e foi, tipos, a luz que eu precisava na minha vida. Mas eu só queria ouvir e aprender e ler sozinha no meu canto e conversar sobre tudo isso com a minha professora a sós... Não tinha ideia do que fazer para uma monografia, mesmo porque, não me sentia preparada o suficiente para dissertar sobre algo que eu mal conhecia. Tudo muito lindo, até que meu  namorado e eu decidimos morar juntos, nosso financiamento sai e minha cabeça surta um pouco, porque não sabe administrar coisas reais e sonhos. Nesse meio-tempo, minha professora vai embora. Então eu realmente largo mão de estudar e ir à pós.

Passados alguns meses, continuo lendo e vendo e assistindo sobre arte, mas não tenho um foco, não tenho objetivo. Meu trabalho não tem absolutamente nada a ver com aquilo que amo (livros, filmes, arte, gatos) e com aquilo que gosto, não sei o que fazer.

É por não ter tempo, não ter dinheiro, talento ou criatividade que fico presa nisso, angustiada e mal. E dispersa do trabalho de verdade.

Sou velha na cabeça mas quero crer que tenho muito tempo pra reaver esse tempo...

Um comentário:

Vanessa do Funk disse...

Mas seu trabalho é tal legal e te traz tanta sabedoria, não? ¬¬

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