Começando neste fds, que revi Na Natureza Selvagem, depois de 2 anos... (esse filme me deu o mais forte empurrão pra largar as coisas que não mais faziam sentido e sair andando por aí e voltar em menos de um mês - nunca falei sobre a experiência aqui, acho que um dia eu deveria...). O filme ainda me faz chorar desesperadamente. Mas por motivos diferentes de anos atrás. Ainda me identifico, mas com nuances que passavam despercebidas antes. Serviu pra por pra fora muitos nós acumulados.
Ontem li um conto chamado "O sonho", de um russo Ivan Sergueievitch Turguêniev [copiando o nome dele do livro, sure], em que há um relacionamento por demais protetor entre mãe e filho, ao mesmo tempo que rola uma repulsa. E o cara perdeu o pai aos 6 anos. E é um conto fantástico [ou seja, com acontecimentos estranhos e inexplicáveis]. E é triste. E eu fiquei com o coração apertado.
Ontem também, assisti Cisne Negro. E sonhei que tinha baratas andando pelo meu corpo e, lógico, acordei assustada. E não consigo parar de pensar na personagem da Natalie Portman: quase 30 anos e fragilizada demais, dançando com uma expressão de dor constante, reprimida desde sempre, infantil de dar dó, louca até a tampa... Ainda era linda, mas não sedutora. Ah, mas que final maravilhoso! E meudeus, que filme!
Hoje acabei de assistir à primeira temporada de Mad Men. A série é apaixonante desde o primeiro episódio. Talvez pela caracterização tão bem arranjada daquele começo de anos 1960, talvez pela trama em si... Mas o que mesmo me conquistou foi que, no fim, não sei quem merece minha simpatia e quem merece meu ódio. Todos temos nosssos motivos praquilo que decidimos fazer da vida... Tô me sentindo como quando me apaixonei por American Dreams... mas em Mad Men, eu sei que eles vão me deixar pra baixo quando menos espero. Pelo menos não me sinto tão outsider, pois there's no such thing as famílias perfeitas.
E tô ouvindo muito Counting Crows. Acho country.
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