Cinema de Seduções e A Rosa Púrpura do Cairo
Tô lendo um livro produzido na Mostra Internacional de Cinema que traz depoimentos de gente interessante sobre seus filmes preferidos. "Cinema de Seduções - Os Filmes da Minha Vida 2" é uma delícia de ler, anotar, pegar de referência pra ver uns filmes e rever com novos olhos outros.
Eu tava superafim de assistir Rainha Cristina, com a Greta Garbo, que é um dos filmes favoritos de alguém lá no meio. Mas tá, esse filme não tem no box que eu comprei dela... Aí eu escolhi ver A Rosa Púrpura do Cairo, do Woody Allen. No fim do ano passado, vi uns tecos desse filme, tava passando na TV, mas não queria me envolver, porque tinha perdido o começo. E odeio ver filmes sem saber do começo.
Enfim... vi o filme hoje de manhã. E adoro o fato dos filmes do Woody Allen serem curtos, em sua maioria. Não porque são chatos, mas porque eu gosto de saber que vai passar rápido, mesmo se a história for chata. Tá. Mas o filme é uma doçura de fofo. Apesar de toda a ironia que já se espera do diretor, aquela história [que se passa nos idos tempos da crise americana, lá pra 1929] da garçonete toda fodida (Mia Farrow), com um marido beberrão e vagal, que encontra pedaços de felicidade nos filmes que assiste todo dia [ou toda semana?] é muito graciosa. Em uma dessas sessões, no filme chamado "A Rosa Púrpura do Cairo", um dos personagens sai da tela do cinema e se apaixona por ela, enquanto isso, o resto dos personagens fica inconformado porque fica preso na cena que aquele que fugiu abandona. E a vida da ex-garçonete [pq ela é mandada embora] muda, ganha brilho, ganha amor, ganha emoção. [rs] Só que o ator que interpreta o personagem do filme aparece, querendo que o duplo dele volte pra projeção. A meiga cópia não quer voltar, quer ser livre pra fazer o que der na telha, sem roteiro pra seguir. E aí que o ator engrupinha a pobre garçonete... E tudo acaba com a ex-garçonete enxugando suas lágrimas no cinema, assistindo a Fred Astaire e Ginger Rogers dançarem. Se não estou enganada, o filme é Top Hat (O Picolino).
Tem coisa mais fofa que um filme dentro do filme? A inocência da garçonete e do personagem, que vivem em mundos diferentes [tanto um do outro, como do resto das pessoas/ espectros que os cercam], que acreditam no amor, que dizem frases saídas de roteiro cinematográfico... Tem seus momentos engraçados de amargura, mas deixa um calor no coração.
HAHAHAHAHAHAHAHA
Eu tava superafim de assistir Rainha Cristina, com a Greta Garbo, que é um dos filmes favoritos de alguém lá no meio. Mas tá, esse filme não tem no box que eu comprei dela... Aí eu escolhi ver A Rosa Púrpura do Cairo, do Woody Allen. No fim do ano passado, vi uns tecos desse filme, tava passando na TV, mas não queria me envolver, porque tinha perdido o começo. E odeio ver filmes sem saber do começo.
Enfim... vi o filme hoje de manhã. E adoro o fato dos filmes do Woody Allen serem curtos, em sua maioria. Não porque são chatos, mas porque eu gosto de saber que vai passar rápido, mesmo se a história for chata. Tá. Mas o filme é uma doçura de fofo. Apesar de toda a ironia que já se espera do diretor, aquela história [que se passa nos idos tempos da crise americana, lá pra 1929] da garçonete toda fodida (Mia Farrow), com um marido beberrão e vagal, que encontra pedaços de felicidade nos filmes que assiste todo dia [ou toda semana?] é muito graciosa. Em uma dessas sessões, no filme chamado "A Rosa Púrpura do Cairo", um dos personagens sai da tela do cinema e se apaixona por ela, enquanto isso, o resto dos personagens fica inconformado porque fica preso na cena que aquele que fugiu abandona. E a vida da ex-garçonete [pq ela é mandada embora] muda, ganha brilho, ganha amor, ganha emoção. [rs] Só que o ator que interpreta o personagem do filme aparece, querendo que o duplo dele volte pra projeção. A meiga cópia não quer voltar, quer ser livre pra fazer o que der na telha, sem roteiro pra seguir. E aí que o ator engrupinha a pobre garçonete... E tudo acaba com a ex-garçonete enxugando suas lágrimas no cinema, assistindo a Fred Astaire e Ginger Rogers dançarem. Se não estou enganada, o filme é Top Hat (O Picolino).
Tem coisa mais fofa que um filme dentro do filme? A inocência da garçonete e do personagem, que vivem em mundos diferentes [tanto um do outro, como do resto das pessoas/ espectros que os cercam], que acreditam no amor, que dizem frases saídas de roteiro cinematográfico... Tem seus momentos engraçados de amargura, mas deixa um calor no coração.
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