Mas o filme...
O filme conta a história de Michel, um rapaz sozinho e sem lá muito objetivo na vida, que pratica pequenos furtos em metrôs, jóqueis, estações de trem... enfim, lugares sempre abarrotados de gente. Pensa que tá com tudo, mas mesmo assim é preso. Como não têm provas concretas contra ele, é solto. Mas, veja bem... ele não é um trombadinha, que rouba no susto... não, não: ele estuda e pratica em casa a melhor forma de surrupiar carteiras ou bolsas alheias.
E aí que é lógico que ele tem uma mãe doente; um amigo do peito que quer ajudá-lo [mas o bonitão sempre caga no maiô] e o amigo tem uma namoradinha que cuida da mãe do Michel e, obviamente, ela tem uma quedinha por este.
Tipo, sabe toda aquela coisa da culpa torturante que o protagonista do Dostô sente [foi o que ouvi dizer] e que, na minha cabeça, é a parte mais filosófica da história? Bom... isso não tem. Michel não sente culpa nenhuma por roubar, arranja companheiros pra praticar as ações mais profissionalmente, mas por outro lado, ele não mata ninguém...
Não é que eu tenha odiado o filme. Gostei do enredo, sim, apesar de estar esperando uma adaptação pro cinema do livro, na esperança de estar guiada na 4ª tentativa de leitura. Ok, #fail. Só que posso dizer que o ator que faz Michel [*pausa pra pesquisa no IMDB*], Martin LaSalle, não me passou carisma nenhum. Parece que o cara não sente emoção nenhuma! Tá sempre lá, sendo vesgo e insuportável, se achando superior a todos... E com a mesma cara, o filme todo. A parte boa é que o filme é curto: tem apenas 75 minutos.
Ah sim... e o final? Toda aquela putaria de furtos pra chegar num romance? Eu gostei!
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