segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

buenos aires, dia 2

Sábado. Acordamos às... sete? Não sei, parece que fomos dormir muito cedo no dia anterior e estávamos muito ansiosos pra bater perna pelas calles. Comemos uma fatia de pizza cada, bebemos água e conhecemos Miguel, o marido da Maria... os donos do hotel. Fofo. Perguntamos sobre a feria de San Telmo e ele disse que devia haver algum ônibus que nos deixaria lá, mas era muito cedo. Eram quase oito.
Aí compramos um guia de ruas, com os números de ônibus e tal. Que se revelou bem inútil. Mais fácil perguntar pros transeuntes e consultar um mapa turístico, desses que se doam por quilo nas ruas. Mas tá, não tínhamos nem um, nem outro. Os transeuntes eram escassos e tudo de comércio - quase tudo - tava fechado. Mas o moço da banca indicou um negócio que foi a glória: um cartão chamado Monedero [estilo Bilhete Único], que teoricamente poderia ser usado em subtes e colectivos [buzão]. Achamos incrível, pq não tínhamos moedas pra pegar ônibus. Mas logo na primeira tentativa de usar no colectivo 60 tomamos um fail enorme e descemos no ponto seguinte. A tecnologia não está disponível pra todos os ônibus. Na verdade, só vimos UM ônibus com o adesivo do Monedero. Enfim, fomos de subte. E descemos... numa avenida grande. Acho que não era a 9 de Julio, mas algo por perto. Ou tá, não tinha nada a ver com ela. Ah éééé. Não lembro a avenida, mas o nome da estação era Independencia. Tá, fomos andando pela sombra porque o sol doía. Pedimos informações pra umas 5 pessoas até chegar lá. Até que a última delas diz: Então, mas a feria é só de domingo, hoje não tem nada na praça. O.O
Alor? Eu, que li o guia de Buenos Aires há um ano e meio, super achei que era de sábado. Memata. Tá, andamos por lá. Compramos uma Quilmes às 9h30 e morremos no Mercado ?Municipal?. Muita fruta cara, muitos doces açucarados-delícia, muitas lojas de antiguidades [fechadas] e muita sombra pra se refrescar. Pra mim, tava lindo.
A gente conheceu um dono de restaurante com cara de italiano da máfia que disse ser "amigo personal" de Paulo Maluf. Não duvidamos. Depois dessa, compramos mais uma Quilmes, andamos por uma galeria que também tinha loja de antigiudades, mas era mais cara porque era mais ryca. E resolvemos pegar um colectivo pra ir pra 9 de Julio comer. #fail 2 do dia: Daniel me faz andar até a casa do caraleo [e o pé dele que tava doendo mais porque ele comprou um tênis um número menor pra viajar] pra depois dizer: "Ai, fica do outro lado." ¬¬*
Aí vimos o Museo del Jamón. Nada demais. Mesmo porque, eu nem sei do que se trata. Não sei porque o Daniel tirou mais 25 fotos dum lugar que ele já tinha tirado 30 fotos. Mas vamolá. A gente tava meio na pindaíba porque trocamos só uma parte do dinheiro e tal, então todo lugar pra comer era caro. Mas eis que achamos, numa callecita, um lugar que tinha milanesa e guarnição por 18 pesos. Fomos moer. E o tiozinho disse que era um prato que dava pra dois, ainda. Sucesso demais. Aí que a tal da milanesa veio de peixe. Oi? Eu tava esperando carne de vaca, mas mesmo assim tava ótima. Vai ver qu eno meio do falatório dele ele perguntou algo e entendeu no nosso portuñol algo como "pes", sei lá. Valeu a pena. Porque ele ainda se compadeceu que não pedimos nada pra beber e trouxe um copo de água pra cada. Fofo, não? E na TV tava passando Chavo, ou Chespirito ou Chapolin. Achei incrível. Ainda mais quando Dani comentou algo sobre "Chavo es muy famoso en Brasil" - ou qualquer coisa assim - e o dono do lugar dizer: "En Brasil se usan reales, hãn?". Juro.
Então a gente decidiu que tava podre de cansaço e compramos alfajor e água e voltamos pro hotel. Dormimos um pouco, tomamos banho e demos um rólis de noite, pelo Congreso mesmo. Comemos na piazzaria roots chamada Ugi's, que se viesse pro Brasil, viria sob a capa de um lugar pop, como o Subway [blééérgh] é. Ou seja, não seria a mesma coisa. Só se vende pizza de mussarela lá. E "você come com aqueles guardanapos de sulfite, tipo de banca de pastel de feira". E eu descobri gatos lá. E fiquei miando como uma louca e sendo ignorada. Mas tudo bem. Depois tomamos um sorvetinho caro e sem graça. E voltamos, dormir. Sob o ventilador.

Um comentário:

brú disse...

"...super achei que era de sábado. Memata."

kakakakakakakaakakakakaa

"...com cara de italiano da máfia que disse ser "amigo personal" de Paulo Maluf. Não duvidamos."

kakakakakakakakakakakaak

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