Tá, sou superatrasada, mas nunca tinha visto o filme. Até aí, também só fui assistir Pequena Miss Sunshine um ano depois do lançamento!
Normalcy isn't our style.^^
Aí tá, o que eu achei? Fofo. MUITO fofo. Desde o jeitinho despojado da protagonista, ao namoradinho nerd, à trilha sonora que é IN-CRÍ-VEL! (Juno e o pai adotivo wannabe tocando Doll Parts do Hole me comoveu [?] + Belle & Sebastian que é tão doce que me coça a garganta). Li muito por aí, à época do lançamento do filme nos cinemas o quanto ele tentava tanto fugir ao estereótipo da garota fofinha quanto da menina revoltada que caia em outro, o da menina superdescolada. Mas vamolá, é um FILME! A dramaticidade é necessária pra ter graça. Senão filma duas horas da minha vida e faz um filme, ué! Também achei muito 'fácil' para os pais de Juno aceitarem a decisão d'ela dar a criança a um casal (o pai dela, chefe do Spider Man, é fantástico!), assim como ela é inteligente demais pra idade. Pelo menos, tem uma bagagem muito grande de cultura pop pra sua idade - mas isso comparada a mim, réles zoada que aos 16 ouvia 5ive e se achava bacanona. (mas eu ainda faria o J). Voltando ao filme, gostei que fui surpreendida ao final. Não, eu não achava que ela fosse desistir de entregar a criança, mas pensei que ela a daria para o cara, não para a mãe adotiva. O que na verdade, não faria muito sentido, JÁ QUE o cara, que no começo eu havia me encantado, se mostra um grande dum asshole. Ele deveria ser como o namoradinho da Juno, mas cresceu, virou um adulto normal e se vendeu. Depois de já ter cagado na sua própria vida, tenta seguir seu rumo, largando mão de tudo que ele havia aceitado sob pressão. Achei-o uó.
E a Jennifer Garner me assustou no filme. Eu sempre ficava tensa quando ela aparecia. Esses tipos de mulheres que querem ser mães mais que tudo e acabam ficando meio psicopatas, sabe? E cria o filho numa redoma, mima demais... Ai, coitado do bebê se a coisa genética não se manifestar!
Medo - medo -medo! (da barriga de grávida e da Jennifer esmagar a mesma!)
Bom, o que quero imprimir é que o filme vale muito a pena e a trilha sonora merece ser baixada. Inclusive, se alguém achar, me passa! =B
"Nunca percebo como é bom estar em casa, a menos que tenha estado num lugar bem diferente por um tempo." [hello!]
3 comentários:
Achei o cara um asshole no começo, por simplesmente se render às pressões do cotidiano e das concepções seculares de (?) maturidade -- o que normalmente significa "você precisa casar, ter filhos, uma família e ser um velhote infeliz". Mas no decorrer do filme vi o quanto ele foi foda ao largar aquela vida de almofadinha bocó e ainda que num lapso de esperança perdida.
Até porque com uma mulher daquela, acho que desistiria no segundo encontro.
E a Juno? Bem, ela é espertinha, carismática e seus diálogos não condizem com os de uma adolescente de 16 anos. Ok, adolescentes acima da média existem, mas é tipo, 1 em 12 milhões.
No final das contas ela é só mais uma egocentricazinha do estereótipo Mallu Magalhães, com um pouco mais de carisma.
Enfim, o filme é lúdico e idealista e muitas vezes beira o irreal. Mas é legal sim e permite inúmeras leituras. Inclusive algumas reflexões. Só não sobre o amor adolescente.
Ainda o acho bem loser. Precisava ficar tão velho pra largar tudo?
Oi?
http://www.youtube.com/watch?v=vyOyYFZ4Ysk
E pra pegar raiva da Mallu Magalhães...
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